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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tradições e costumes do casamento

A tradição do casamento tem sido preservada desde a Idade Média. São tradições que já fazem parte da festa e não devem ser deixadas de lado. Saiba as origens de algumas delas e adapte-as ao seu gosto e estilo de casamento, mas sem esquecer que o mais importante é realizar a festa da sua vida com amor e dedicação.

  •  Vestido Branco
 O branco já era parte do vestuário de noivas da Antiguidade. O vestido branco surgiu como um símbolo da pureza e castidade. Por volta do século 10, com os vistosos tecidos vindos do Oriente, as noivas passaram a se vestir com cores fortes, como o vermelho. Em 1840, com o casamento da rainha Vitória, da Inglaterra, o branco, ícone de pureza, voltou a dominar.
  • Véu e grinalda
O livro Gênesis, da Bíblia, conta que Rebeca se cobriu com um véu quando se aproximou do futuro marido, Isaac. Desde então, muitas noivas usam véu, hábito popularizado pela rainha Vitória. A grinalda tem forma de coroa para distinguir a noiva dos convidados.
  •  Buquê
 O buquê das noivas romanas tinha ervas aromáticas, para espantar maus espíritos. Depois, as ervas foram trocadas por flores, símbolo de fertilidade. A noiva passou a jogar o buquê às convidadas a partir do século 14, na França. Esse hábito substituiu outro: antes, elas pegavam um pedaço do vestido da noiva para ter sorte.
  • Pajens e damas
A tradição dos pajens no início da cerimônia é um costume muito antigo e que embeleza a entrada da noiva na igreja. O tradicional cortejo data da Idade Média, pois nessa época as crianças vestiam as suas roupas mais especiais para esperar a chegada da noiva na vila. Mal avisavam o cortejo da chegada da noiva, as crianças corriam para a igreja, colhiam flores e avisavam os convidados que a cerimônia iria começar. De fato, este costume manteve-se até aos nossos dias, com crianças vestidas a rigor.
  • Marcha nupcial
Fã do músico Felix Mendelssohn, a rainha Vitória encomendou a ele uma composição especial. A música, que ficaria conhecida como "Marcha Nupcial", foi composta em 1842. Ela ganhou fama ao ser usada para o casamento de uma das filhas da rainha Vitória.
  • Alianças
A troca de alianças foi considerada indispensável no casamento católico a partir século 16, com o Concílio de Trento. O anel simboliza união e surgiu com os antigos egípcios. Para esse povo, o círculo simbolizava a eternidade, por isso trocavam alianças de couro e marfim. O costume de usar o anel no dedo anelar da mão esquerda teve início no Egipto, pois acreditava-se que as veias da mão esquerda tinham uma ligação direta ao coração. Mais tarde, os romanos iniciaram o costume de utilizar alianças de metal para simbolizar a ligação do casal.
  • Jogar arroz
Originada na China e na Índia, a tradição surgiu com base na crença de que o grão traz prosperidade e fertilidade e jogá-lo no casal demonstrava que este era o desejo dos convidados. Mas quem não é adepto do arroz, mas ainda sim gostaria de ter uma lembrança especial ao sair da igreja há outras alternativas. Jogar pétalas de rosas, confeitos de arroz em formato de coração - que podem ser coloridos e se desmancham ao tocar o chão -, bolinhas de sabão e até mesmo balões coloridos e enchidos com gás hélio, que dão um efeito fotográfico muito bonito.
  • Quatro detalhes de uma vez
No dia do casamento, use algo na cor azul (símbolo de fidelidade na Roma Antiga), algo emprestado (representa a amizade, pessoas queridas que sempre estarão em volta), uma coisa nova (traz sorte para a vida de casado) e outra velha (mostra ligação com a família e pode ser uma joia, o véu ou algum outro elemento). Essa é uma tradição fortíssima nos Estados Unidos, que promete alegria ao casal, e que as noivas brasileiras estão começando a aderir.

  • Noiva do lado esquerdo do noivo 
Durante a celebração do casamento, a noiva se posiciona no lado esquerdo do noivo. É uma tradição que remonta à Idade Média: se algum homeme tentasse "roubar" a futura esposa do noivo, este a defenderia com a espada usando o braço direito para o combate. Segundo a superstição, quando a noiva fica no lado esquerdo, também significaria afastar o risco da infidelidade.
 
  • O noivo não pode ver a noiva vestida para a cerimônia antes do casamento
É uma tradição milenar praticada por quase todos os povos. Em alguns países árabes, o casamento (especialmente dos muçulmanos), ainda hoje é celebrado entre o pretendente e o pai da noiva (esta aguarda em outra sala). Somente depois de o casamento ser celebrado pelos homens, a noiva se encontra com o futuro marido. A tradição também ensina que o homem não deve tocar em nenhum pertence da noiva para não quebrar o encanto do matrimônio. Pode-se tocar apenas em objetos de vidro e ouro. 
  • Noivo carrega a noiva no colo
Este costume é oriental. Acredita-se que os gênios ruins (que atacam apenas as mulheres) ficam a espera da noiva na porta do quarto nupcial. O marido protege a esposa carregando-a, para evitar que ela "pise" em algo ruim. 
  •  Lua-de-mel
A Lua-de-mel tem origem no povo germânico, pois era costume se casar na Lua Nova. Na cerimônia, os noivos bebiam uma mistura de água com mel para proporcionar boa sorte. O costume também poderia ter nascido em Roma: os convidados pingavam gotas de mel na porta de entrada da casa dos noivos para que estes tivesse uma "vida doce". Os judeus acreditam que casar na Lua Crescente é prenúncio de felicidade. 
  •  Korovai
Aqui na minha cidade, no interior do Paraná tem muitos descendentes de ucranianos. O korovai é uma tradição que veio junto com os imigrantes. O korovai é um dos elementos fundamentais do casamento tradicional ucraniano. O mesmo consiste num grande pão doce, arredondado, que recebe na parte superior adornos feitos com a própria massa, em forma de lua e estrela que são representações do casal. Também podem receber outros adornos como sóis, aves, animais, pinhas, ramos de trigo, flores e frutos. Suas origens são muito antigas e provém das crenças nas propriedades mágicas dos grãos na era pré-cristã.
No centro é colocada uma pequena árvore (que nas colônias paranaenses é um pinheirinho – araucária), enfeitada com diversas fitas, cuja simbologia está ligada á vida agrícola, sendo a representação da árvore da vida.
A dança do korovai, ao som das “kolomeikas” é um dos principais momentos dos casamentos ucranianos, onde a alegria é contagiante. O korovai é um símbolo do sol e do amor que deve habitar em suas vidas,é uma homenagem aos noivos e uma bênção para o seu casamento.

 http://pessanka.files.wordpress.com/2010/01/korovai.jpg

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